quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Uma pressa, quase uma urgência...

Meu coração tem pressa.

Pressa de sentir, de ter. Pressa de renascer e talvez, até nascer de novo. Minh'alma não se contenta com miséria, adora o excesso e transborda em poesia... Vez ou outra, guarda essa poesia dentro de ti. Transbordar não é tão fácil, tem que estar preenchido, estar satisfeito e estar cheio. É uma alma que clama pra ser acompanha. És solitária, aprecia o ato de sentir sozinha, é encanto quando alguém a elogia. "Que alma boa, moça!"- Alguns dizem. E ela poderia transbordar de tanta felicidade. Ah, dá pra ver no olho dela, Zé. Ela adoro um elogio. Escute o coração dela ele expressa em quantidades imensas de lágrimas quanto deseja sentir preenchida pela maciez dos cabelos de um moço, que só deixou saudades. Ela tem saudades de sentir-se amada, acolhida.  Sente falta de um mor que não durou. Desgastou-se de nostalgia, sobra ausência de preencher. Espera tudo e nada.

Minh’alma tem pressa de recolher os grãos do amor; cansou-se de aguardar alguém que nunca vem, de aguardar um amor que não é capaz de nascer. Minha alma não tem calma. Era aquele tempo, ou não era mais. Não adianta colocar amor aonde não tem afeto.
E esse oco em meu interior sussurra o quão – ainda – aquele moço pertenço. Continuo sendo morta. Mas hei de renascer... Logo passa, logo passa, ah, logo passa...  Vem cá 'Logo', pode ser uma eternidade, não é?"

Um comentário:

  1. Demais! Adorei "Minh'alma não se contenta com miséria" karol.

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