Meu coração tem pressa.
Pressa de sentir, de ter. Pressa de renascer e talvez, até nascer de novo. Minh'alma não se contenta com miséria, adora o excesso e transborda em poesia... Vez ou outra, guarda essa poesia dentro de ti. Transbordar não é tão fácil, tem que estar preenchido, estar satisfeito e estar cheio. É uma alma que clama pra ser acompanha. És solitária, aprecia o ato de sentir sozinha, é encanto quando alguém a elogia. "Que alma boa, moça!"- Alguns dizem. E ela poderia transbordar de tanta felicidade. Ah, dá pra ver no olho dela, Zé. Ela adoro um elogio. Escute o coração dela ele expressa em quantidades imensas de lágrimas quanto deseja sentir preenchida pela maciez dos cabelos de um moço, que só deixou saudades. Ela tem saudades de sentir-se amada, acolhida. Sente falta de um mor que não durou. Desgastou-se de nostalgia, sobra ausência de preencher. Espera tudo e nada.
Minh’alma tem pressa de recolher os grãos do amor; cansou-se de aguardar alguém que nunca vem, de aguardar um amor que não é capaz de nascer. Minha alma não tem calma. Era aquele tempo, ou não era mais. Não adianta colocar amor aonde não tem afeto.
E esse oco em meu interior sussurra o quão – ainda – aquele moço pertenço. Continuo sendo morta. Mas hei de renascer... Logo passa, logo passa, ah, logo passa... Vem cá 'Logo', pode ser uma eternidade, não é?"
Demais! Adorei "Minh'alma não se contenta com miséria" karol.
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